A poluição na beira do Deck Sul do Lago Paranoá tem gerado grande preocupação entre frequentadores e ambientalistas. Uma recente matéria do Correio Braziliense revelou a presença de grandes quantidades de lixo, incluindo plásticos, latas de aerossol e até uma chopeira, nas águas do lago.
A degradação ambiental tem impacto direto na biodiversidade local. Cícero Ramos, pescador e membro da ONG Patrulha Ecológica, lamentou a situação e destacou a responsabilidade da população em descartar o lixo de forma adequada. “Percebo que a culpa maior é da própria população, porque não faltam lixeiras disponíveis por aqui. É obrigação de cada um recolher seu lixo”, afirmou. Sua esposa, Maria Alves Rodrigues, reforçou a importância da colaboração da comunidade para a preservação do lago.
José Francisco Gonçalves Júnior, professor da UnB e presidente da TWRA, ressaltou que a manutenção e limpeza do Deck Sul são de responsabilidade do Governo do Distrito Federal (GDF). Ele alertou sobre a presença de cianobactérias nas águas poluídas, microrganismos que podem causar intoxicação em humanos e animais.
Avaliações recentes da Caesb indicaram que as águas próximas às Estações de Tratamento de Esgoto do Lago Norte e do Lago Sul estão impróprias para banho e consumo. A Adasa e o SLU têm intensificado esforços de monitoramento e limpeza na região, incluindo a substituição de lixeiras danificadas e a catação de resíduos.
A TWRA reafirma seu compromisso com a proteção dos recursos hídricos do Distrito Federal e reforça a necessidade de conscientização ambiental por parte de todos os cidadãos. Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site do Correio Braziliense aqui.